quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Stand Up Paddle, a nova onda do momento

Prancha inovadora é atração para surfistas e amantes dos esportes radicais

O Stand Up Paddle, mais conhecido como SUP, é um esporte derivado do surfe comum, originou-se no Havaí e está ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Para começar, existem muitas diferenças dessa nova modalidade que todos estão acostumados a ver.


Primeiramente, o equipamento de stand up paddle é muito mais caro do que o de surfe comum. É constituído por um remo de fibra de carbono, uma prancha muito maior e mais pesada que a normal, e quilhas especiais. Somando tudo, o “brinquedo” novo dos surfistas custa em torno de R$ 4.000.
Foto Arquivo Pessoal


Mesmo com alto custo, muito dos surfistas estão investindo dinheiro na nova modalidade, devido à sua grande versatilidade, pois, além de poderem pegar onda, podem praticar o SUP em qualquer lagoa ou praia de águas calmas
realizar passeios e travessias de longa distância, e remar pelo mar adentro. Mesmo nos dias sem onda, não é um empecilho para a prática do esporte.




Para Zé Paulo, um dos pioneiros da modalidade no Brasil, o SUP também é uma excelente opção de condicionamento físico, pois fortalece braços e pernas, além de melhorar o equilíbrio e a concentração.

Foto Divulgação

Stand Up Paddle, um esporte emocionante e fascinante

Para quem odeia uma esteira de academia, o SUP é amor á primeira vista

Não é tão fácil praticar quanto parece. O esporte exige um grande nível de equilíbrio e concentração. Mas para o instrutor Zé Paulo, apenas duas aulas já é necessário para conseguir ficar em pé e sair remando. Ele ressalta que, se alguém já possui experiência no surfe comum, fica muito mais fácil de pegar a prática do SUP.

Em um final de semana de maio arrisquei algumas aulas com ele. O mar estava lisinho e perfeito para a prática do SUP. A metade foi feita na areia, com instruções teóricas e dicas de segurança, pois é um esporte fácil de se machucar. Na parte prática, o segredo é tentar se concentrar o máximo possível, para que não perca o equilíbrio e caia na água.

Por Pedro Henrique

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