quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bungee Jumping: um salto a todo o vapor

Algumas práticas ainda são ilegais no Brasil, mas já atraem mais de 1,5 milhão de adeptos

Desafiar os limites do próprio corpo e superar desafios é o que impulsiona os amantes de esportes radicais, e com o bungee jumping não seria diferente, pois o esporte conquista adeptos no mundo todo, sendo por adrenalina ou apenas por curiosidade.

O esporte foi criado há mais de dez anos nos EUA, mas ganhou força no Brasil a partir de 1993 com o salto inusitado do Neo Zeolandes chamado A. J. Hackett do alto da Torre Eiffel em plena luz do dia em Paris.
Esse esporte acaba atraindo os aficionados por aventura, que na maioria são jovens que estão em busca de novas emoções e adultos tentando aliviar o estresse do dia a dia, em uma porção quase igual de homens e mulheres.

O bungee jumping tem como principal atrativo um salto em queda livre de mais ou menos dez metros de altura e em seguida uma sensação de que seu corpo virou um “io-iô” humano. Mas não se resume apenas em achar um lugar para saltar, existem regras rigorosas criada pela Associação Brasileira de Bungee Jumping (ABBJ) que seguem padrões internacionais de segurança e qualidade no esporte.

Para que o salto ocorra corretamente deve-se alugar um guindaste com uma gaiola, helicópteros, pontes e até balões, que elevará o saltador a uma altura de mais ou menos 40 metros, com um instrutor e especialista ao lado para dar as ultimas instruções.

“Como em todo esporte existem as contra-indicações. Pessoas com problemas cardíacos e de coluna não devem saltar, além disso, as pessoas não devem estar alcoolizadas ou drogadas, pois o estado emocional também é levado em conta na hora do salto, e pular de Bung jump assusta, mas não machuca”, diz o especialista em saltos Vanio Beatriz.
Outra que se considera movida a emoção é a apresentadora Lívia Lemos, da Zona de Impacto do Sportv. Com apenas 20 anos ela se consagrou especialista em bungee jumping, saltando dos mais belos cartões postais do Brasil. “Sou viciada em adrenalina, é bom que relaxa”, brinca. Para provar que já assimilou o espírito destemido ela pulou de “swing rope”, uma variação de bungee jumping que o saltador balança como um pêndalo, “a brincadeira me rendeu uma torção nas costas, pois, fiquei uma semana sem andar.

O medo é importante porque impõe limites, caso contrário, você acaba fazendo bobagem” confessa.

Bungee Jumping pode ter todo o “glamour” de um esporte radical, mas precisa ser praticado com consciência e segurança. Basta ter um bom dinheiro, um bom instrutor e uma ótima saúde para “saltar dentro” desse caldeirão de adrenalina, emoção, “friozinho na barriga”, e é claro, um pouco de loucura.

Por Jacqueline Rodrigues
O “Bung Jump” atrai e excita, diz especialistas

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