quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O UNIVERSO É O LIMITE

Por David Gomes

Não se sabe realmente o limite do universo. Entende - se o homem faz as trilhas das suas ações perante aos seus atos. Seja através de influência ou por própria curiosidade.

No cotidiano sou um menino que o vê o amor pelo o buraco da fechadura. Nasce menino, hei de morrer menino. Afinal quem é esse universo que busca várias coisas e realmente não se acha nada a seu favor, como por exemplo tal imagem simbólica que encontramos nos outdoors , praças , jornais, e revistas. “Preserve o universo, não destrua as ondas”.

Porém deve haver um lugar dentro do seu coração onde a paz brilhe mais que uma esperança. No entanto, o universo é eterno e permanece a busca pela sobrevivência. Submete – se a uma catarse de soluções para determinar um certo equilíbrio .

Em “O talentoso Ripley “ tal filme relata a história do personagem interpretado por Matt Damon que imaginava ser um jovem rico no ensolarado sul da Itália e mesmo assim não se detém diante de nada, nem mesmo do crime para realizar o seu sonho de transformar – se em outra pessoa.

A imagem é silenciosa e vigente aos aspectos monótonos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Release - ENRICO & DE MARCO

A trajetória de duplas sertanejas pode ser quase sempre a mesma, o que realmente muda é o repertorio.

. No caso de Enrico & De Marco não poderia ser diferente. Entretanto, a dupla contou com o talento e uma boa pitada de sorte para ter a carreira decolada rapidamente.

Em meados de 2009, após atividades voltadas para a carreira solo, Enrico & De Marco se conheceram em um estúdio localizado na capital paulista. A partir de então, após algumas reuniões, decidiram unir seus talentos em torno de um único objetivo: levar seus sentimentos através da música para todo o Brasil.

Enrico e De Marco é uma dupla completa, além de cantar, os artistas tocam e compõem músicas das quais mesclam o pop, folk, romantismo e sertanejo de raiz.

As influências vão desde Victor e Léo, passando por Dire Straits, Bruno & Marrone, Edson & Hudson, Shania Twain, Eric Clapton, Eagles, Yanni entre outros.

No primeiro semestre de 2010, deu-se início ao projeto da gravação do primeiro CD, o qual traz composições inéditas, como as músicas Cê que sabe, Erro fatal, Só Mais um Mito, A Mais bela canção, além de algumas regravações. Atualmente, o trabalho de Enrico e De Marco tem como foco a criação de um DVD.




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Cel. assessor David Gomes (11) 9275-5040

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Crimes eletrônicos vão de calúnia à prostituição

Delegado explica como é feita a investigação contra na internet.

Foto : David Gomes
Dr. José Mariano Araújo Filho, delegado do DEIC

















À frente do DEIC – Departamento de Investigações do Crime Organizado da Unidade de Inteligência Policial – o Delegado José Mariano Araújo Filho possui uma vasta experiência policial em crimes eletrônicos e explica o assunto.
Os principais crimes eletrônicos cometidos são contra a honra (injúria, calúnia e a difamação), a exibição de imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes, divulgação de textos, além de mensagens racistas e preconceituosas.

Segundo Dr. José, não é sempre que humilhações on line são consideradas crimes.

“A Polícia Civil só atua a partir do momento em que são configuradas ameaças que incitem ao suicídio e à prática de crimes, como destruição de objetos (delito de dano) ou difusão de brigas e confusões. Fazemos o rastreamento do criminoso e identificamos o delito”, afirma o delegado.

O culpado pode ser indiciado e pode pegar detenção de seis meses a dois anos ou multa. Constituem crimes sexuais no Brasil, previsto no código penal art. 234.
José Mariano Araújo Filho dá outras dicas de como se prevenir contra abusos eletrônicos:

“Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob guardar, para fim de comércio ou distribuição ou de qualquer exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno.”

Por David Gomes e Jacquelinne Rodrigues

Pedofilia na internet: a orientação é fundamental

Acompanhar o que os filhos acessam  é dever e obrigação dos pais
Foto : Tudo Sobre Segurança

Não há dúvidas de que os pais devem ficar atentos aos perigos oferecidos pela internet, uma vez que as crianças são as mais visadas, principalmente quando se tratam de sites de relacionamentos ou salas de bate-papo.

Números exorbitantes indicam que aproximadamente 1000 novos sites de pedofilia são criados no Brasil, sendo que 52% estão relacionados a crimes contra crianças de 9 a 13 anos, e 12% expõem crimes contra bebês de zero a três meses de idade, contendo ilustrações pornográficas.

Segundo o delegado de polícia licenciado e pesquisador criminal Dr. Jorge Lordello (Foto), é necessário, acima de tudo, educar e orientar as crianças sobre possíveis armadilhas virtuais:

“A internet deu nova cara aos crimes eletrônicos. Em geral, são muitas ferramentas utilizadas para o bem e para o mal – computadores, pagers e celulares. Não há somente abusos sexuais, com os quais as crianças estão envolvidas, mas sim outros crimes que devemos ficar atentos. Por isso, para minimizar estes problemas, é preciso educar a sociedade a fim de saber utilizar a internet e se prevenir”, relata.

Esta troca de informações on line pode acarretar sérios problemas, uma vez que os pedófilos pensam que são pessoas normais e agem com naturalidade, fazendo com que as crianças se tornem suas amigas. O que agrava a situação é que, de acordo com a empresa de segurança Módulo Security, apenas 46,15% dos pais sabem o que os filhos estão acessando na internet.

Por Gilberto Santos

Stand Up Paddle, a nova onda do momento

Prancha inovadora é atração para surfistas e amantes dos esportes radicais

O Stand Up Paddle, mais conhecido como SUP, é um esporte derivado do surfe comum, originou-se no Havaí e está ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Para começar, existem muitas diferenças dessa nova modalidade que todos estão acostumados a ver.


Primeiramente, o equipamento de stand up paddle é muito mais caro do que o de surfe comum. É constituído por um remo de fibra de carbono, uma prancha muito maior e mais pesada que a normal, e quilhas especiais. Somando tudo, o “brinquedo” novo dos surfistas custa em torno de R$ 4.000.
Foto Arquivo Pessoal


Mesmo com alto custo, muito dos surfistas estão investindo dinheiro na nova modalidade, devido à sua grande versatilidade, pois, além de poderem pegar onda, podem praticar o SUP em qualquer lagoa ou praia de águas calmas
realizar passeios e travessias de longa distância, e remar pelo mar adentro. Mesmo nos dias sem onda, não é um empecilho para a prática do esporte.




Para Zé Paulo, um dos pioneiros da modalidade no Brasil, o SUP também é uma excelente opção de condicionamento físico, pois fortalece braços e pernas, além de melhorar o equilíbrio e a concentração.

Foto Divulgação

Stand Up Paddle, um esporte emocionante e fascinante

Para quem odeia uma esteira de academia, o SUP é amor á primeira vista

Não é tão fácil praticar quanto parece. O esporte exige um grande nível de equilíbrio e concentração. Mas para o instrutor Zé Paulo, apenas duas aulas já é necessário para conseguir ficar em pé e sair remando. Ele ressalta que, se alguém já possui experiência no surfe comum, fica muito mais fácil de pegar a prática do SUP.

Em um final de semana de maio arrisquei algumas aulas com ele. O mar estava lisinho e perfeito para a prática do SUP. A metade foi feita na areia, com instruções teóricas e dicas de segurança, pois é um esporte fácil de se machucar. Na parte prática, o segredo é tentar se concentrar o máximo possível, para que não perca o equilíbrio e caia na água.

Por Pedro Henrique

Bungee Jumping: um salto a todo o vapor

Algumas práticas ainda são ilegais no Brasil, mas já atraem mais de 1,5 milhão de adeptos

Desafiar os limites do próprio corpo e superar desafios é o que impulsiona os amantes de esportes radicais, e com o bungee jumping não seria diferente, pois o esporte conquista adeptos no mundo todo, sendo por adrenalina ou apenas por curiosidade.

O esporte foi criado há mais de dez anos nos EUA, mas ganhou força no Brasil a partir de 1993 com o salto inusitado do Neo Zeolandes chamado A. J. Hackett do alto da Torre Eiffel em plena luz do dia em Paris.
Esse esporte acaba atraindo os aficionados por aventura, que na maioria são jovens que estão em busca de novas emoções e adultos tentando aliviar o estresse do dia a dia, em uma porção quase igual de homens e mulheres.

O bungee jumping tem como principal atrativo um salto em queda livre de mais ou menos dez metros de altura e em seguida uma sensação de que seu corpo virou um “io-iô” humano. Mas não se resume apenas em achar um lugar para saltar, existem regras rigorosas criada pela Associação Brasileira de Bungee Jumping (ABBJ) que seguem padrões internacionais de segurança e qualidade no esporte.

Para que o salto ocorra corretamente deve-se alugar um guindaste com uma gaiola, helicópteros, pontes e até balões, que elevará o saltador a uma altura de mais ou menos 40 metros, com um instrutor e especialista ao lado para dar as ultimas instruções.

“Como em todo esporte existem as contra-indicações. Pessoas com problemas cardíacos e de coluna não devem saltar, além disso, as pessoas não devem estar alcoolizadas ou drogadas, pois o estado emocional também é levado em conta na hora do salto, e pular de Bung jump assusta, mas não machuca”, diz o especialista em saltos Vanio Beatriz.
Outra que se considera movida a emoção é a apresentadora Lívia Lemos, da Zona de Impacto do Sportv. Com apenas 20 anos ela se consagrou especialista em bungee jumping, saltando dos mais belos cartões postais do Brasil. “Sou viciada em adrenalina, é bom que relaxa”, brinca. Para provar que já assimilou o espírito destemido ela pulou de “swing rope”, uma variação de bungee jumping que o saltador balança como um pêndalo, “a brincadeira me rendeu uma torção nas costas, pois, fiquei uma semana sem andar.

O medo é importante porque impõe limites, caso contrário, você acaba fazendo bobagem” confessa.

Bungee Jumping pode ter todo o “glamour” de um esporte radical, mas precisa ser praticado com consciência e segurança. Basta ter um bom dinheiro, um bom instrutor e uma ótima saúde para “saltar dentro” desse caldeirão de adrenalina, emoção, “friozinho na barriga”, e é claro, um pouco de loucura.

Por Jacqueline Rodrigues
O “Bung Jump” atrai e excita, diz especialistas

Pernas e braços livres: isso é o Parkour

Praticantes do Parkour falar sobre os cuidados para a realização do esporte

Precursor dessa prática em São Paulo, Leonard Akira treina parkour há 6 anos, e se considera um auto ditada e alem de ser reconhecido por ministrar treinos por toda São Paulo para os interessados em parkour.Praticantes explicam melhor os riscos que o atleta corre e os problemas que pode ser causado nas articulações.


“O Parkour quando feito com o devido cuidado não coloca a integridade do praticante em risco, sem bom senso o praticante acaba geralmente sofrendo de lesões no joelho e tornozelo.

“Não se arrisque o parkour é uma atividade de risco e deve ser praticada com cautela, procure praticantes experientes para treinar e aprender o básico ou realize um curso com quem já treina há bastante tempo” diz Akira.

Thiago Fernandes treina parkour há 7 anos esclarece que o parkour precisa de cuidados como qualquer esporte radical.

- Nossos praticantes mais antigos e dedicados são capazes de saltar prédios e pular casas, além de vários outros movimentos que muitas vezes impressionam os leigos. Mas para chegarem a esse nível já se machucaram e se superaram inúmeras vezes.

Para praticar o parkour, geralmente realizamos um aquecimento simples de 5 a 10 minutos.. Alongamento braços, pernas e coluna. São jovens que vêem na técnica uma boa forma de cuidar da saúde se divertindo e também de investir num esporte que promete ainda ter um grande futuro pela frente. diz Fernandes .


No consultório

Dr. Gilberto Luis Camanho, Chefe da Disciplina de Ortopedia Especializada do Hospital das Clinicas dá seu diagnóstico:

“É claro que se trata de uma atividade de alto risco. É só observarmos eles praticando, para afirmarmos isso. Por se tratar de uma atividade física a medicina não contra-indica a prática do parkour, pois ele trabalha diversas partes do corpo. A única coisa que recomendamos é que as pessoas saibam o seu próprio limite. Apesar de ser um esporte de superação, os participantes têm que saber o que já são capazes de fazer e até onde podem ir”, relata.

Por David Gomes

Foto: Camila Pícollo

 


Praticante de  Parkour na região central de SP

Árbitro diz que há muito respeito entre skatistas e torcidas


Ao contrário de outras modalidades, o esporte não provoca reações violentas.


Foto : asaber.com.br


Em dezembro de 2009, o Datafolha saiu às ruas em comprovou que atualmente 10% dos lares brasileiros possuem um praticante de Skate. A pesquisa também apontou que o número de skatistas cresceu.
A CBSK (Confederação Brasileira de Skate) acompanhou esta evolução e preparou uma grande equipe de árbitros para administrarem os resultados das competições.

Humberto Oliveira, 35, skatista profissional desde 2000 na modalidade “street” e árbitro da CBSK, diz quais são as funções dos árbitros de skate. Segundo ele, a seleção ocorre após um curso preparatório feito pela entidade em que os candidatos são avaliados e recebem um termo oficializando suas atividades.

Humberto afirma que esta preparação é imprescindível, pois sua influência é crucial no resultado final das competições. “O papel do árbitro é analisar a desenvoltura do atleta na competição, analisando os principais critérios de julgamento, e sua influência é crucial no resultado final, já que é ele quem dá a nota de classificação final”, relata.

Ele também falou sobre o respeito que há com os árbitros por parte dos atletas e torcedores. “No skate há um respeito muito grande por lado dos participantes e torcida, pois por trás da imagem de árbitro existe a imagem de um skatista, por isso não existem ameaças, ao contrário de outros esportes. Qualquer tipo de problema é sempre resolvido com conversas.”
Além de atuar como árbitro pela CBSK, Humberto é profissional desde 2000 na modalidade “street”, além de ser praticante dentro do circuito nacional.

Por Natália Del Vecchio

A Segurança para que a viagem saia perfeita depende dos profissionais aventureiros

Define-se trabalho de segurança em altura, aqueles que são superiores a dois metros

Edson Pereira Sant'Ana Júnior, 41, foi durante 12 anos do Corpo de Bombeiros da Bahia. Atualmente, faz parte da COE (Companhia de Operações Especiais da PM-BA) operando como Especialista em Atividades em Alturas.


Para Edson, atuar salvando vidas ou resgatando pessoas é algo que não se pode descrever com palavras, porque, se não o fizer, pessoas morrerão e elas dependem da sua competência técnica para reverter a ação fatídica da morte.

Para ser um excelente profissional na área de segurança em alturas, é preciso passar por muitas etapas, ter muita garra, força de vontade e, acima de tudo gostar do ato de salvar vidas, tarefa fácil para Edson, que define sua profissão, sendo um possuidor de “asas na alma”.

Ele tem experiência na montagem e estrutura de resgate em Bungee Jump, e já praticou em torno de 100 saltos, um especialista tem em média de 3000. Ao perguntar quando surgiu a vontade de saltar, Edson diz:

“Na verdade não surgiu. Quem monta a estrutura de ancoragem de um Bungee Jump, obrigatoriamente testa o sistema. Digamos que já testei muitos sistemas de ancoragem! (risos)” ele finaliza a entrevista dizendo que não há conselhos para quem deseja trabalhar nesta área.

As pessoas são escolhidas por algo invisível aos olhos comuns, mas principalmente, são elas mesmas que se erguerão da multidão da mediocridade para abraçar a nobre e árdua missão de Salvar Vidas.

Por Mayla Tauany

Foto Arquivo Pessoal
Edson Pereira em um dia de atividade

O incrível mundo da mágica

O mágico Dariel Fitzkee
Além de trazer de volta o encantamento da infância, é uma viagem de auto-descoberta

A mágica pode ser definida como a arte de tornar o real em irreal diante dos espectadores.
Quando se trata de mágica, todos os olhares ficam fixos para cada movimento do mágico, a fim de descobrir como ele faz o truque. Muitas pessoas ficam perplexas com esses truques, tentando desvendar como são feitas
Mas o que todos não sabem é que não é tão complexo de fazer como parece. Segundo o mágico Dariel Fitzkee (Foto), a mágica consiste na técnica de fazer com que o espectador volte sua atenção para outro lugar, enquanto o mágico utiliza técnicas para esconder o que não pode ser visto.
No Brasil, a arte da mágica não é tão comum como em outros países. Além de existirem poucos cursos para mágicos, o mercado não é tão grande como lá fora. Os  principais locais de apresentação desses profissionais são circos, ou festas e eventos particulares. Mesmo assim, a mágica está se tornando cada vez mais popular, principalmente para o publico jovem e infantil.

Para quem quer começar a praticar mágica, não é necessário se matricular em algum tipo de curso. Existem lojas especializadas na venda de produtos de magia, e junto deles, vêm dicas para pessoas que estão aprendendo. Mas o importante é todo artista criar sua própria realidade mágica, sua própria ilusão e identidade.

Revelando os segredos dos mágicos

Para todos que acham que fazer uma mágica exige muita experiência e técnica, tentar fazer aqueles truques é muito simples. Basta ter o equipamento certo e um pouco de treino que você já estará preparado para impressionar com truques de ilusionismo.

O truque com as cartas de baralho especial para esse tipo de mágica, os mais fáceis de fazer. Comece pegando um baralho com as cartas da mesma cor, e peça que a pessoa escolha uma carta qualquer. Pegue a carta separada e coloque de volta no monte.
Mas aí é que está o truque. Você colocará de volta a carta só que virada ao contrário das outras, ou seja, como o baralho é especial, a carta tem um lado mais grosso que o outro, aí você saberá qual será a carta mesmo se elas estiverem embaralhadas.

Por
Pedro Henrique                                                                                          

       Mister M, é o mestre dos mágicos
Foto Alta Velocidade 

MASP: Museu para amantes da boa arte

O cartão postal de São Paulo completou 63 anos e recebe mais de 50.000 visitantes por mês















O MASP (Museu de Arte de São Paulo) fica na Avenida Paulista, cartão postal da capital, e é o mais importante museu de arte ocidental do hemisfério sul. Seu acervo foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1969, e possui atualmente cerca de 8.000 mil peças e entre elas se destacam obras francesas e italianas, e muitas raríssimas que foram doadas por colecionadores, ou após parceria com empresas e entidades.

Suas coleções são compostas por fotografias, pinturas, esculturas, artes e desenhos de artistas renomados como Pablo Picasso, Portinari, Van Gogh, e o MASP está entre o "Clube dos 19", do qual participam apenas os museus mais influentes e representativos do século XX do mundo inteiro.

Fundado em 1947, foi idealizado por Assis Chateaubriand e se tornou um ícone da cidade de São Paulo. "O MASP

”proporciona diversas atividades ao público com espetáculos de dança, ateliês, teatro, palestras, cursos e movimentos sociais, e segundo o jornal Folha de S. Paulo é o museu mais frequentado do Brasil, com mais de 50.000 visitantes por mês”, diz a assessora de imprensa do museu, Annete Morhy.

Uma curiosidade sobre o museu é a esplanada (vão livre) e por ele ser suspenso por quatro colunas. A idealizadora do projeto pretendia fazer praças e jardins para crianças, e o principal era preservar a vista para o vale do Anhangabaú.

Para amantes da arte, o MASP é um prato cheio de cultura, belezas, história e vida. Nele sempre há alguém para refletir nas obras e nos pensamentos dos artistas. É um intercâmbio de experiência que se renova e multiplica a cada exposição, vista e exploração da boa arte.

Por Jacquelinne Rodrigues

Museu de Arte Sacra de São Paulo preserva obras religiosas históricas

O acervo possui a segunda maior coleção de lampadários do mundo

O Museu de Arte Sacra de São Paulo, localizado próximo ao Mosteiro da Luz, é uma instituição que preserva, estuda e expõe objetos voltados à arte religiosa. Sua coleção inicial foi organizada por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo.
Na década de 70, com a colaboração da Mitra Arquidiocesana de São Paulo e do Governo do Estado, aumentou seu acervo rapidamente através de uma nova política de aquisições.

Atualmente o museu possui uma coleção de cerca de 4 mil peças trazidas das principais igrejas e capelas do Brasil, além de obras de arte sacra de outros países.

O acervo também conta com a segunda maior coleção em variedade de lampadários do mundo, atrás apenas da coleção do Museu do Vaticano, além da Coleção de Presépios com obras de autores renomados como Mestre Vitalino e o Presépio Napolitano, doado por Omar Gonçalves Moreschi, composto por 129 peças que retratam a “Sagrada Família” e os “profanos”.

O Museu é aberto a visitações de terças-feiras a domingos, inclusive aos feriados, das 1
1h00 às 19h00, e os visitantes têm a opção de serem monitorados por “educadores” em português ou inglês.
Para saber mais, acesse o site http://www.museuartesacra.org.br/

Por Natália Del Vecchio

Foto: Museu de Arte Sacra/Site
O Museu de Arte Sacra de São Paulo é uma das principais instituições brasileiras voltadas ao estudo, conservação e exposição de objetos relacionados à arte.

Artesã revela como é viver na Vila de Paranapiacaba

Antiga moradora desvenda segredos em entrevista exclusiva

Por Mayla Tauany e Natália Del Vecchio

Dona Francisca, 78, há 40 anos moradora de Paranapiacaba, faz artesanatos baseados em histórias da vila.
Segundo ela, a Vila Operária, nome dado à vila durante a ocupação dos ingleses, era de primeiro mundo.

“Em 1940 os ingleses foram embora por causa da Segunda Guerra Mundial. Naquela época a vila era bem cuidada, de primeiro mundo. Mas os brasileiros são pessoas que pouco estão ligando para a sua história. A Serra Inglesa (monumento construído pelos ingleses) está jogada no chão”, argumenta.

Questionada sobre o que a prende em Paranapiacaba, ela diz: “A vila tem poder, é mágica. Quem chegou tem que ficar. Daqui só sai morto”.

Apaixonada pela vila, ela diz se indignar com o pouco caso que as autoridades e os moradores fazem dos objetos e monumentos históricos que possui, e encerra dizendo:

“O homem vai brigar no campo de futebol com onze homens e uma bola, mas não tem coragem de brigar pelo país”.


Foto Gilberto Santos



Dona Francisca, folclórica moradora de Paranapiacaba

Paranapiacaba: encantos e mistérios fazem parte de sua história

Pequeno vilarejo na grande São Paulo traz histórias que não se lêem em qualquer lugar

A bucólica Paranapiacaba – localizada na região de Santo André (ABC) – é fonte de inspiração para turistas de diversas localidades. No entanto, não é apenas o clima tranquilo que atrai pessoas de todas as idades, e sim o lado místico que envolve esta antiga vila de ferroviários.
Quem conhece “a Vila” tem a curiosidade despertada logo nas primeiras caminhadas. As opções de lazer e descobrimento são muitas (sempre alinhados às personalidades que vivem há muitos anos e não trocam o lugarejo por nada).

Segundo Verônica Marcato , 44, comerciante no ramo de bebidas artesanais e moradora da vila há 40 anos, o que mais lhe prende é a paz e segurança:

Foto Gilberto Santos


“Não saio daqui por nada, todo mundo se conhece. A vila é bastante sossegada e é muito segura”, diz a comerciante.

A tranquilidade de Paranapiacaba também colabora com o trabalho dos policiais:
“Quase não temos registros de graves ocorrências, mas é claro que já tivemos suicídios, acidentes envolvendo automóveis, pequenos furtos. Porém, nada que tire o sossego do local. Por isso, nossa função aqui é estar mais atento com relação às trilhas, já que muitos turistas se perdem constantemente”, enfatiza o soldado Pereira.

Para que quiser conhecer Paranapiacaba, o acesso mais rápido é por via férrea com saídas a partir da Estação da Luz. Após 50 minutos, o desembarque deve ser feito em Rio Grande da Serra. Alguns metros depois, existem ônibus municipais que levam até a Vila com tarifas de R$ 2,70.

Por Gilberto Santos e David Gomes

São Luiz do Paraitinga volta a se reerguer através da cultura

Aos poucos a cidade volta a ter dignidade após tragédia na noite de réveillon


O temporal que arruinou São Luís do Paraitinga (Vale do Paraíba) no início do ano já faz parte do passado. A cidade, que conta com pouco mais de 10 mil habitantes, passo a passo está se reestruturando graças ao carnaval de rua, principal atração do município.

Cancelado em fevereiro por falta de infra-estrutura, o carnaval ganhou lugar de destaque na sexta edição da Virada Cultural, em maio, na região central da capital paulista.

Durante as comemorações do carnaval fora de época, “Neto”, secretário municipal da cultura de São Luis do Paraitinga, disse que a cidade está se mobilizando através da própria cultura:

Neto complementa dizendo que mais do que nunca a cultura está à frente trabalhando pela reconstrução da cidade.

“A cultura – que é nosso maior patrimônio - sempre se mobilizou, até porque a cidade tem a sua base econômica em cima disso. A questão cultural de São Luís tem uma tradição muito forte seja na música, nas congadas, nas folias e também nas bandas”, destaca.

Para o músico Gilberto Leandro (Foto), o começo foi difícil. Sem água e comida, a união entre a população ajudou neste ressurgimento de São Luis do Paraitinga:

“Nós ficamos praticamente quatro dias sem comida e bebida. Com isso, o pessoal de São Luis e também de fora se uniu muito. Hoje já temos os comércios e empresas. Finalmente está parecendo uma cidade de verdade”, afirma.

O artista também diz que o pão foi o ponto de progresso no município. Com a chegada deste alimento, São Luis voltou a ser o que realmente era.

Após as enchentes, toda a parte histórica da cidade se foi. Casas, Igrejas, monumentos e patrimônios. Por conta disso, os turistas também se afastaram, mas o mais valioso do município sempre esteve vivo.

Por Gilberto Santos e David Gomes

São Luis do Paraitinga antes e durante as enchentes